E por entre tudo que procuro
Com palavras soltas, vagas,
Em minha sôfrega solidão de poeta,
Uma silhueta se destaca,
Uma voz rouca ecoa
E aos sobressaltos me desperta
Da mansidão trôpega
Dos meus sentidos hirtos
- Sem sentir -
E aquele vulto feminino,
Lindo como um disco lunar crescente,
Vem sempre acompanhado
De gargalhadas e frêmidos
Que me fazem feliz por um segundo.
19 novembro 2007
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8 comentários:
Achei seu blog nos comentários da Saramar e vim conhecê-lo. Gostei e virei visitá-lo sempre!
Esqueci de dizer que coloquei um link pro seu blog lá no meu.
Um abraço!
Sempre acompanho seus comentários em outros blogs... por sinal sempre contundentes e certeiros..
Linda poesia a de hoje... adorei!!
bye
De repente, temos a impressão de vivermos em um minuto as sensações de toda uma eternidade... como no gozo! Outras vezes, poderemos viver por uma eternidade e sentirmos que ainda assim perdemos vários minutos de nossas vidas por não termos tido a coragem de vivermos os nossos maiores desejos... mesmo que aos olhos de outrem eles fossem totalmente insanos.
bjs doces
belo poema...como sempre!!
beijos :)
belíssimo!
bjos.
Passa lá no blog que tem algo para ti!!!
beijos :)
Não há a menor chance de negar a leitura aqui: a descrição do blog carrega Álvares de Azevedo!
Eu não sou tão boa nisso, mas, eu já escrevi uma poesia. Caso apeteça:
Clique aqui
Um prazer tê-lo encontrado.
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