Ele é a Luz na longa noite escura,
A fiel sabedoria em tempos parvos
A repetir solene o brado: - Doai-vos!,
Pois nada mais importa ou vos cura.
Espalha as densas brumas em fervura
No terreno mítico em que os bravos
Reconheçam os espinhos e os cravos,
E renasçam da alma cinza à alvura.
Dorme ainda o Homem na mortalha
E é divino o sono que nos talha
A Fé no sangue vivo dessas chagas.
Em Teu sacrossanto coração entrego
A minha vida e morte, e não renego
A dura provação com que me afagas.
A fiel sabedoria em tempos parvos
A repetir solene o brado: - Doai-vos!,
Pois nada mais importa ou vos cura.
Espalha as densas brumas em fervura
No terreno mítico em que os bravos
Reconheçam os espinhos e os cravos,
E renasçam da alma cinza à alvura.
Dorme ainda o Homem na mortalha
E é divino o sono que nos talha
A Fé no sangue vivo dessas chagas.
Em Teu sacrossanto coração entrego
A minha vida e morte, e não renego
A dura provação com que me afagas.