
Em louca hora eis que se atravessa
Em seu caminho tão perigosa fera,
A farejar o mundo, rasteiro e em pressa,
Riscando o chão com o elo que a acolera.
E vai bufando, a baba nos caninos,
Sem sentimento ou pena ou dor.
Se põe a brincar entre os meninos;
Fera obtusa que, em seu fétido odor,
Escarnece desse sangue de inocentes
E mastiga os valores mais humanos
Em sua sede insana e desmedida.
Hão de curar-se as chagas e as cem feridas.
Das dores todas, flechas transparentes
Transpassarão a alma dos mundanos.
Em seu caminho tão perigosa fera,
A farejar o mundo, rasteiro e em pressa,
Riscando o chão com o elo que a acolera.
E vai bufando, a baba nos caninos,
Sem sentimento ou pena ou dor.
Se põe a brincar entre os meninos;
Fera obtusa que, em seu fétido odor,
Escarnece desse sangue de inocentes
E mastiga os valores mais humanos
Em sua sede insana e desmedida.
Hão de curar-se as chagas e as cem feridas.
Das dores todas, flechas transparentes
Transpassarão a alma dos mundanos.
Um comentário:
Alexandre: que bom que você voltou a postar. Senti falta de seus poemas, tanto os admiro. Desde janeiro que você sumiu. Estive aqui e nada. De repente, voltou. Que Bom!!!!!!!!!
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