15 novembro 2006

Conduta para a Vida I

“É muito pobre a vida. Reuni em dez anos um clube ou uma sociedade qualquer de homens inteligentes: se a presença de algum gênio penetrante e apaziguador pudesse dispô-los a franqueza, que confissões de loucura não jorrariam! As “causas” a que sacrificamos, as tarifas ou a democracia, o sistema conservador ou a abolição da escravatura, a temperança ou o socialismo emergiram quais plantas azedas e monstros coléricos; e nossos talentos são tão malfazejos como se cada um de nós tivesse sido apanhado por alguma ave de presa que o levasse longe da felicidade, da verdade, da preciosa sociedade dos poetas, por algum ardor, alguma tendência, e somente quando nos tornamos envelhecidos e sem forças é que o pássaro relaxa suas garras e acordamos para as percepções sãs.”
(Ralph Waldo Emerson)

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