24 junho 2007

Borboleta


Borboleta, pende ainda
A tua alma em corpo frágil, débil,
Pendulando pelo etéreo
Num vôo deveras vacilante.
Deus queira proteger-te
Das saíras, sabiás e lamparinas
Onde entregas o corpo ao fogo
Para a alma libertar.
Que conserve toda a cor,

Todo o viço, todo o baile.
No bater de tuas asas
Namorados cantam o mundo
E desfrutam seus amores.
E é só tua e deles
A beleza,
O sacrifício e
O sacerdócio
De amar as flores.

(junho/07)

3 comentários:

Letícia Losekann Coelho disse...

Legal tu ter visitado meu blog! Passo às vezes no blog do Daniel, pq fico louca com as mentiras. Outro blog do mesmo nível é o rs urgente.
Gostei do teu blog, escrevo poesias tb! Inclui teu blog no link dos preferidos! abraços

Letícia Losekann Coelho disse...

Por sinal, faziatempo que não lia algo tão bonito!A combinaçãoperfeita, flores e borboletas!Lindo mesmo, parabéns

Anônimo disse...

Um poema lindíssimo, muitos parabéns!