20 agosto 2007

O Guardião

Abre-te Sésamo lacrado!
Segredo Hermético guardado
De um nefasto andarilho errante.
Guarda-te à porta dos mistérios.
Porta-te, Guardião Etéreo,
Impávido e aguarda
Chegarem as hordas do Inferno.
Segue o imaculado infante
Tombando as bestas sanguinárias,
Esperando que as cavalarias templárias
Lhe socorram no derradeiro instante.
Mesmo em meio ao fogo lancinante,
Faz-te em espada e lança - te,
E sendo um raio fulminante, combate
Manchando de vermelho sangue
As planícies sombrias de Hécate.
Deixa passar a pomba e o cordeiro.
Esmaga sem dó o corvo e o morcego.
Vai e retorna ao Olimpo do qual tu mesmo é Zeus.
Pois se o Apocalipse te chegasse hoje,
Em tua bela e já franzida fronte
Não encontraria nenhuma falsa marca de Deus.

2 comentários:

Ricardo Soares disse...

Quando um carioca em São Paulo tem saudade do seu Rio de Janeiro é mais que compreensível... gostei da sua observação... olha, agora cansei de apenas falar do Ciro Gomes ( que continua me devendo com blog próprio a respeito)e estou com blog próprio... se vc gostava daquele quem sabe vá curtir esse... me linka que te linko... rs... agora no blogspot dá pra fazer... abraço
http://www.todoprosa.blogspot.com/

João Batista disse...

Oi Alexandre,

Respondendo ao seu comentário, não me congratule de maneira alguma. Eu prometi ao Blogildo não espantar leitores do blog dele, então tenho de pegar leve e limitar-me ao “debate civilizado”, mesmo com os bárbaros.

Acontece que o marxismo, ópio dos intelectuais, se tornou obrigatório para os aspirantes a um “deproma” universitário, então quem pretende ascender na vida através de tal meio acaba tendo de aderir ao pensamento único. Entre ser faxineiro e garçom ou submeter-se ao marxismo, os egoístas preferem servir a si próprios um prato sujo cheio de desonestidade a buscar uma educação superior verdadeira. Quando o marxismo acaba como fundamento e conteúdo únicos do “deproma”, ele é defendido com unhas e dentes por dependência completa, o que, junto com o ambiente uníssono ao redor, faz por aumentar enormemente e fora de qualquer medida a importância do mesmo perante tudo o mais.

"Ser você mesmo em um mundo que está constantemente
tentando fazer de você outra coisa é a maior realização."
Ralph Waldo Emerson, citado por você.