23 outubro 2007

Alma Embriagada

Na Noite alta,
Segue minha alma
Embriagada de ti.
Sem notar as pedras no caminho
Escuro, de becos e vielas,
Vai ela, tropeçando,
Bebendo a água das sarjetas,
Abrindo a testa no meio-fio
No meio de emoções confusas,
No meio termo entre te ter ou perder.
“Será Amor ou uma Grande Mentira?”
Pergunta que já fizeste e que agora me persegue.
Que suga meu sangue diluído em tristezas
E arrebenta em meus ouvidos sangrando-os
Mesmo no silêncio da Madrugada que chega
E que sempre me encontra só.
Somente embriagado de ti.

4 comentários:

Letícia Losekann Coelho disse...

Nossa.....falou tudo meu poeta preferido!!!! Parece que tirou de mim isto! Obrigada pelo teu blog existir!

beijo :)

Carolina Cristina disse...

Oi Alexandre, tudo bem?
Nossa, linda poesia... Fico emocinada quando leio suas poesias...
Quanto aos Hai-Kais, são seus? Eu sempre quis entender os Hai-Kais, porque tem um jeito "certo" para escrever...
Bjos...

Marrie disse...

E existe embriaguês melhor??? rs

Prazer em conhecê-lo!

Saramar disse...

Poeta, encantadoramente pungente esta alma que segue embriagada, aos pedaços pela escuridão em busca da pessoa amada.
Triste, mas muito belo!

beijos