Lanço-te meu beijo
Como um pássaro tonto
Nos torvelinhos de uma tempestade.
Lanço-me em teus braços
Em espirais de desejo,
Tonto de saudade.
Ergo-me sem esperanças
Na vívida hora dos sonhos
A espreitar tua vontade.
Doce, lânguida e fremente
Senhorita dos moinhos,
Vento da minha liberdade.
Menina esperta e formosa,
Beleza de ave, morena.
Negros cachos de eternidade.
E eu, cavaleiro andante,
Sofro atrás desses passos
Por toda essa mocidade.
Sigo o sabor carambola
Na boca que arde, e demora
Na longa hora que invade
O meu sonho de infante.
Da menina que segue faceira
Fugindo de mim só por maldade.
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10 comentários:
Uau! Até no mais verdadeiro lirismo há um toque a mais: a originalidade ainda que diante de uma emoção que os poetas costumam colocar em versos desde, digamos, Safo. Mas não é só isso: é o encontro com as palavras certas nas colocações certas. Pelo tanto de original que já li (na profissão de fazer o parecer para publicação na Fundação Cultural) digo sinceramente: um original com seus poemas eu aprovaria imediatamente.
lindo, lindo ,lindo...amei Alê!!
beijos
Ah, a mulher! Tema infinito!
Alê...cadê você....
beijos
Lindo!!!
Desculpe o sumiço, mas ando fora do mundo virtual...
Bjos....
Alexandre, o seu "vento de liberdade" é lindíssimo!
beijos
Há qto tempo não vinha aqui!!!
Li todos os poemas...... o lugar continua lindo e agradabilíssimo.
bjs e boa noite
Muitoooo bom!!!
bjos*-*
Alê!!!
Tu voltou!!! Me manda e-mail já estava com saudades...
beijos
nos acasos em que a blogolândia é fértil, só hoje vi o seu amabilíssimo comentário em http://texere.blogspot.com, que teve o seu ponto final já faz tempo, mas que continuará lá, urbi et orbi, enquanto os donos do blogger assim o entenderem.
de Lisboa, um abraço
e.
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