10 setembro 2007
Do Toque
Amor,
Não há verdade maior
Do que aquela que ouviste
Eu sussurrar em teu ouvido
Nas noites quentes e distraídas
De um longínquo verão.
Nada que tenha escapado,
Que tenha sido esquecido
Na distância dos lábios
Selados de palavras tolas
Por beijos inquietos, infinitos.
Nada que tenha fugido ao toque
No aceno de mãos
Tão plenamente espalmadas
Com as quais tateamos
Nossos sonhos,
Nossos corpos
E um punhado de estrelas.
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5 comentários:
Alexandre, muito linda essa poesia. Presumo ser sua, certo?
Posso mandá-la para uma pessoa muito especial para mim? Claro que creditarei a poesia sendo sua...
Abraços...
Adoro lertuas poesias...meu momento detranquilidade na frente do computador!!! bjs
Fizeste falta no blog do "delirante" Daniel hoje...
Dá uma passada no meu blog por solidariedade...irritei um petralha "renaneiro". bjs
Olá Alexandre.
Seu blog é um verdadeiro paraíso para os amantes da poesia.
Gostei demais, só nesta primeira
leitura.
Este poema queimagino ser seu é belíssimo, com a delicadeza e a sensualidade dos que sabem temperar os versos com amor.
Lindo!
Voltarei, claro.
beijos
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