Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhado espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
16 novembro 2006
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Um comentário:
Eu tinha um livro aqui em casa com um poema de Álvaro Moreyra, poema chamado A graça da vida, precisava muito desse poema e fui procurar o livro, não encontrei, procurei, procurei e nada. Então recorri à internet, e encontri o poema tão procurado aqui na sua página.
Obrigada por expô-lo.
Caroline Alonso
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