Se tua fronte meiga descansas,
Pondo em realce negro botão,
Da cor trevosa de tuas tranças,
— Nasce-me um ponto... de exclamação! —
Ponto de treva! Doces lembranças
Trazes-me à alma, num turbilhão;
Dulçoso ponto das esperanças
Que me despontam no coração.
Liliputiano, grácil enfeite,
Lembra uma pulga num mar de leite,
A tua pinta que o rosto aninha.
Se o Almirante Colombo, um dia,
Visse teu rosto, certo diria:
— "Santa Maria!... Que pinta, niña!"
29 junho 2007
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