O Tygre
Tradução: Augusto de Campos
Tygre! Tygre! Brilho, brasa
que a furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?
Em que céu se foi forjar
o fogo do teu olhar?
Em que asas veio a chamma?
Que mão colheu esta flamma?
Que força fez retorcer
em nervos todo o teu ser?
E o som do teu coração
de aço, que cor, que ação?
Teu cérebro, quem o malha?
Que martelo? Que fornalha
o moldou? Que mão, que garra
seu terror mortal amarra?
Quando as lanças das estrelas
cortaram os céus, ao vê-las,
quem as fez sorriu talvez?
Quem fez a ovelha te fez?
Tygre! Tygre! Brilho, brasa
que a furna noturna abrasa,
que olho ou mão armaria
tua feroz symmetrya?
Um comentário:
Prezados Serjão e Alexandre... respondo aqui e nos seus blogs..
1.serjão...vc está coberto de razão... a culpa foi minha por ser crédulo e trabalhar pra politico... não considero o olivetto o santo que ele diz ser mas ele está certo quanto a ter cuidado quando se trabalha pra politico... no fundo eles são todos iguais mesmo como os petistas- antes guardiães da etica- nos provaram nos últimos tempos... grato pela visita...
2. Alexandre... volto a repetir que teu blog tem um gosto poético impar...vamos rezar aos deuses profanos da poesia que nos proteja desse embuste, dessa farsa chamada Ciro Gomes que pretende nos desgovernar... nós que tanto já sofremos nas mãos dos incautos... grato pela visita tb...
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